quinta-feira, 28 de maio de 2015

Hoje um pássaro cantou na minha janela pela manhã, talvez ele cante todos os dias, mas a minha pressa do cotidiano pode ter me tornado insensível aos sons e sinais da natureza.
Talvez não seja a pressa...
Talvez seja a dor que emudece os sons da alma...
Confesso que invejo o pássaro, que sempre canta e voa para onde quer, sem  compromissos - belo e atraente.
Sim, já quis ser pássaro, borboleta, abelha e mariposa...mas acontece que eu sou humana, não tenho asas, embora na imaginação crie asas invisíveis que podem me fazer voar por ai cantando canções.
Não cortem as asas do pássaro imaginário, ele nasceu para voar!


"Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer..." (Álvares de Azevedo)